Coleções

MUSEU DA CONSTRUÇÃO NAVAL, EDIFÍCIO DA ALFÂNDEGA RÉGIA

ALFÂNDEGA RÉGIA – MUSEU DE CONSTRUÇÃO NAVAL 
Contactos: Rua Cais da Alfândega
4480-702 Vila do Conde
+351 252 248 468 (marcações)
E-mail: museus@cm-viladoconde.pt
Horário de funcionamento: Terça a domingo: 10h00/18h00 (último acesso: 17h15) O edifício da Alfândega Régia – Museu de Construção Naval fica situado na rua Cais da Alfândega, no coração da zona ribeirinha de Vila do Conde, onde, outrora, laboraram os estaleiros navais vila-condenses.

 
No século XV, o apogeu do comércio marítimo provoca um crescente movimento nos portos do reino, ao qual o porto de Vila do Conde não é exceção. D. João II, por carta de 27 de Fevereiro de 1487, cria a Alfândega Régia de Vila do Conde.
A exposição permanente patente ao público, assume três vertentes, as quais traduzem a função do Museu: a Navegação Portuguesa, nomeadamente aquela que tem origem e destino em Vila do Conde; a história da Alfândega Régia e seu funcionamento, oficiais e produtos desalfandegados; a história da Construção Naval, tipos de barcos construídos em Vila do Conde e respetivos processos construtivos. Nas mesmas instalações, está sedeado o Centro de Documentação dos Portos Marítimos Quinhentista CEDOPORMAR, extensão especializada do Arquivo Municipal de Vila do Conde, sobre a história dos burgos marítimos portugueses, destacando-se como primeiro núcleo “Vila do Conde Quinhentista”, da construção naval, navegações e do comércio ultramarino no período quinhentista.

NAU-QUINHENTISTA

Contactos: Rua Cais da Alfândega 4480-702 Vila do Conde
+351 252 248 468 (marcações)
E-mail:  museus@cm-viladoconde.pt
Horário de funcionamento: Terça a domingo: 10h00/18h00 (último acesso: 17h15)
Bilheteira
Fundada desde 2007 nas águas do rio Ave, a réplica da Nau Quinhentista, construída pelos estaleiros Samuel & Filhos, Lda, de Vila do Conde, é um importante e precioso complemento ao núcleo museológico Alfândega Régia – Museu de Construção Naval. Para além de um importante elemento de atração turística e lúdica, tem uma função pedagógica, pois, construída com o maior respeito pelas investigações científicas da responsabilidade do Almirante Rogério d’ Oliveira, incorpora o saber ancestral dos carpinteiros e calafates dos estaleiros vilacondenses.
A fim de mostrar a complexidade da organização das viagens, a Nau Quinhentista apresenta os aposentos de alguns dos tripulantes, assim como os próprios elementos da tripulação, através de esculturas humanas: o capitão, o piloto, o escrivão, o capelão, o boticário, o timoneiro, o
bombardeiro e o grumete.
Simultaneamente, estão expostos vários instrumentos de navegação, material cartográfico, diferentes tipos de mercadorias, uma botica, procurando elucidar sobre a complexidade e as vicissitudes da vida a bordo.

CASA DO BARCO

Contactos: Rua Cais da Alfândega 4480-702 Vila do Conde
+351 252 248 445 
E-mail:  turismo@cm-viladoconde.pt
Horário de funcionamento: Casa do Barco: segunda a domingo: 9h00/19h00 (1 junho a 15 setembro) / segunda a domingo: 9h00/18h00 (resto do ano)
Encerra: Ano Novo (1 janeiro), Páscoa (domingo), Dia do Trabalhador (1 maio) e Natal (25 dezembro)

Compete ao desenhador de construção naval, planificar e executar o projeto técnico, nomeadamente “lançar o risco à sala”, isto é desenhar as fôrmas que irão moldar as peças principais de uma embarcação. O plano geométrico, à escala real, é desenhado num estrado de madeira no chão, por meio de réguas e virotes. A exposição “com o Risco se faz um barco”, patente na Casa do Barco/Loja Interativa de Turismo e que se insere no projeto “Vila do Conde – um porto para o Mundo”, pretende, assim mostrar as técnicas e os processos associados à construção naval de madeira. De entre o seu conteúdo destaca-se o processo da sala do risco, arte de transformar o projeto de uma embarcação num desenho detalhado à escala real, cuja finalidade consiste na conceção das fôrmas das suas peças constituintes.
A visita a este espaço é livre, mas as visitas de grupo carecem de marcação prévia junto do Museu de Vila do Conde (museus@cm-viladoconde.pt ou pelo telefone 252 248 468).

MUSEU DE MARINHA

CCM
Museu de Marinha
Exposições
Exposição Permanente

​​Começado a ser reunido ainda durante o século XVIII, atualmente o acervo do Museu de Marinha conta com mais de 18.000 peças. Destas, cerca de 2.500 foram selecionadas para figurar na sua exposição permanente, retratando os mais diversos aspetos do passado marítimo português, bem como as diferentes atividades ligadas ao mar. Neste sentido, a grande aventura dos Descobrimentos, por ter constituído a época áurea das navegações portuguesas, constitui o principal tema da sua exposição permanente, salientando-se a evolução da construção naval portuguesa neste período, através de inúmeros modelos de navios da época, bem como os instrumentos científicos que permitiram essas viagens, entre outros elementos representativos do quotidiano da vida a bordo.

A evolução da Marinha de Comércio encontra-se também representada através da exposição de dezenas de modelos de navios que pertenceram às principais companhias de navegação portuguesas, desde finais do século XIX até aos nossos dias. A Marinha de Guerra Portuguesa está presente em igual destaque, desde os navios de propulsão mista de finais do século XIX, até às modernas fragatas da atualidade, sem esquecer a Aviação Naval, representada, entre outros, pelo célebre hidroavião “Santa Cruz” que, pilotado por Gago Coutinho e Sacadura Cabral, concluiu a 1ª Travessia Aérea do Atlântico Sul em 1922. De salientar ainda a evocação à pesca do bacalhau, às embarcaçõe tradicionais utilizadas no tráfego fluvial e na pesca costeira e às embarcações reais e de recreio, as quais constituem mais alguns dos muitos temas patentes na exposição permanente do Museu de Marinha. MAPA DAS SALAS

ACERVO – CATEGORIA DO ACERVO

https://ccm.marinha.pt/pt/museu/colecoes/acervo
Aviação
Cartografia
Ciência
Grandes Veleiros
Instrução
Instrumentos Naúticos
Marinha de Guerra
Marinha de Pesca
Marinha Mercante
Navegação de Recreio
Personalidades
Religiosidade de Missionação
Tráfego Fluvial

COLEÇÕES – PEÇAS EM DESTAQUE

https://ccm.marinha.pt/pt/museu/colecoes/pecasdestaque
Tapeçaria de Tournai
Arcanjo S. Rafael
Altar Portátil
Fragmento de Carta do Pacífico
Globos
Astrolábio “Aveiro”
Sextante
Agulha de Marcar Portuguesa
Corretor de Rumos
O rebocador e a Torre de Belém
Cruzador “Adamastor”
Tinteiro e Caneta
Salva
Fragata D. Fernando e Glória
Bergantim Real
Hidroavião FAIREY IIID – SANTA CRUZ
Sextante com Horizonte Artificial

CASA (CRISTÓVÃO) COLOMBO, MUSEU DO PORTO SANTO, MADEIRA

A Casa Colombo-Museu do Porto Santo pretende vir a constituir-se como estrutura sede de um conjunto referencial mais vasto, um museu polinuclear, na identificação da história do Porto Santo. Afirma-se como espaço de reconhecimento da posição estratégica do Porto Santo no contexto da expansão portuguesa. Propõe ainda áreas dedicadas à presença de Cristóvão Colombo no arquipélago da Madeira e à sua importância na preparação das grandes viagens, até ao descobrimento da América. Cristovão Colombo casou com a filha do primeiro Capitão do donatário do Porto Santo, Bartolomeu Perestrelo. Uma terceira área expositiva evoca o afundamento, junto à costa norte da ilha do Porto Santo, do galeão Sloot ter Hooge, pertencente à Companhia das Índias Holandesas (V.O.C.), a caminho de Batávia, actual Jacarta, na Indonésia. Estas três áreas temáticas recordam a sucessão de três das maiores potências no comércio mundial: Portugal, Espanha e Holanda. Matamorras Cova para guardar cereais, escavada no piso térreo das habitações ou no subsolo do espaço exterior da casa. As matamorras eram revestidas dum isolador de pedra e palha. A abertura era coberta por uma laje quadrada de basalto, vedada depois com barro amassado com água. Os celeiros comuns do Porto Santo eram constituídos pelas matamorras como as do Largo do Pelourinho da Vila Baleira. Existem duas Matamorras na Casa Colombo e podem ser encontradas na Sala de Exposições Temporárias e na Recepção/Loja


CASA SOLAR DE FERNÃO DE MAGALHÃES, SABROSA

A pedra de armas foi mandada picar por D. Manuel I, em virtude de Fernão de Magalhães ter feito a sua grande viagem de descobrimentos ao serviço dos reis de Espanha. Nela estavam representados, heraldicamente, os Magalhães. São ainda hoje muito confusos os dados sobre a naturalidade e filiação deste grande português. Embora tudo leve a crer que tenha nascido na Casa da Pereira, de Sabrosa, no último quartel do século XVI, e que tenham sido seus pais, Rui de Magalhães, casado com D. Alda da Mesquita Pimentel de Vila Real. A Cada da Pereira e vínculo da mesma, pertenceram a João da Silva Teles, casado que foi com D. Teresa de Magalhães, irmã de Fernão de Magalhães, tendo sido em nome daqueles que o grande circum-navegador, a 17 de Dezembro de 1504, instituiu um vínculo de morgado e capela, de inovação do Senhor Jesus da igreja de Sabrosa com a pequena Quinta da Sonta, nomeando sua irmã e seu marido, seus primeiros administradores e seus herdeiros universais. E daí a quase certeza de Fernão de Magalhães ser de Sabrosa.


MUSEU BORDALO PINHEIRO

O Museu tem origem na importante coleção bordaliana reunida por Arthur Ernesto Santa Cruz Magalhães (1864-1928). Além de colecionador, Cruz Magalhães foi poeta, panfletário, crítico e humorista, e um admirador incondicional da obra de Rafael Bordalo, tendo fundado um museu em homenagem ao artista, que dirigiu até à morte. Data de 1913 a encomenda do projeto para a moradia do Campo Grande ao arquiteto Álvaro Augusto Machado (1874-1944), onde virá a ser instalada a coleção. O Museu abre ao público em 1916, ainda confinado ao primeiro andar, mas, em 1922, sofrera já as remodelações que o dotariam de novas salas expositivas. Nesta data era significativo o número de atividades de divulgação da obra do artista, entre exposições temáticas, conferências, a criação do Grupo de Amigos Defensores do Museu.


MUSEU DE SINES E CASA VASCO DA GAMA, CASTELO DE SINES

O núcleo sede do Museu de Sines e Casa de Vasco da Gama, instalados nos edifícios interiores do Castelo, foram inaugurados no dia 24 de novembro de 2008. A recuperação dos edifícios interiores do Castelo envolveu um investimento de 900 mil euros, cofinanciado por fundos comunitários do FEDER, através do Plano Operacional da Cultura, e contou com a colaboração científica do Igespar – Instituto de Gestão do Património Arquitetónico e Arqueológico. Todos os outros edifícios do Castelo têm funções ligadas ao museu, à educação e à cultura. A distribuição dos usos pelos espaços é a seguinte: Paço dos Governadores Militares Áreas expositivas (rés-do-chão e 1.º andar)

  • Torre de Menagem
  • Casa de Vasco da Gama
  • Casa da Guarnição
  • Receção
  • Antigas cavalariças

Fundos e reservas do museu e serviço administrativo Antigo aquartelamento Biblioteca, o serviço educativo e a cafetaria Documentos Museu de Sines – Localização dos espaços


MUSEU DO ORIENTE

A ideia de abrir em Lisboa um museu dedicado ao Oriente coincide com a instituição da Fundação Oriente, em 1988. Seguindo uma velha tradição portuguesa, a Fundação deixou-se desde sempre guiar pela sua vocação de construir vínculos entre as civilizações do Ocidente e do Oriente, que se tornaram indispensáveis para garantir um futuro de paz no século XXI. O seu legado é o espírito dos Portugueses antigos, os navegadores que inventaram a unidade do mundo. O seu propósito foi e é o de garantir a actualidade dessa visão extraordinária, que continua a ser posta à prova todos os dias. O Museu do Oriente traduz esse desígnio. As suas colecções de arte portuguesa e asiática são a demonstração mais elevada dos encontros históricos entre o Ocidente e o Oriente. No mesmo sentido, as colecções que reúnem as tradições culturais da Ásia inteira são a demonstração da sua riqueza, da sua pluralidade e do seu génio, que queremos possa ser melhor conhecido em Portugal e na Europa. A abertura do Museu do Oriente, em 2008, marcou um novo ciclo na vida da Fundação. Os princípios que determinaram a sua criação mantêm-se, como se mantém a vontade de bem servir Portugal e a vocação de contribuir para o encontro entre Ocidente e Oriente e para uma relação entre civilizações em que o conhecimento, a arte e também as relações económicas substituam a ignorância, o fanatismo e a guerra. A ressurgência internacional da China e da Índia e a importância crucial das relações de Portugal e da Europa com a nova Ásia são hoje uma manifesta realidade. E se a diplomacia e as relações económicas são essenciais, elas terão, porém, de assentar, tal como no passado, nas artes, nas ciências e na cultura, que podem representar formas duradouras de convergência entre as grandes civilizações.


MUSEU NACIONAL DE ARTE ANTIGA, ART FROM THE PORTUGUESE DISCOVERIES

Criado em 1884, habitando, há quase 130 anos, o Palácio Alvor e cumprindo mais de um século da atual designação, o MNAA-Museu Nacional de Arte Antiga alberga a mais relevante coleção pública portuguesa, entre pintura, escultura, ourivesaria e artes decorativas, europeias, de África e do Oriente. Composto por mais de 40 000 itens, o acervo do MNAA compreende o maior número de obras classificadas pelo Estado como “tesouros nacionais”. Engloba também, nos diversos domínios, obras de referência do património artístico mundial. Herança da História (com realce para as incorporações dos bens eclesiásticos e dos provenientes dos palácios reais), a coleção do Museu Nacional de Arte Antiga foi sendo engrandecida por generosas doações e importantes compras, ilustrando, em patamar de objetiva excelência, o que de melhor se produziu ou acumulou em Portugal, nos domínios acima enunciados, entre a Idade Média e os alvores da Contemporaneidade. Parceiro incontornável na atividade museológica internacional, ao MNAA pertence, historicamente, a dignidade de museu nacional normal: o que define a norma, as boas práticas, em acordo, uma vez mais, com os padrões internacionais, seja em matéria de conservação e de museografia, seja no âmbito do seu serviço de educação, pioneiro no País.


MUSEU NACIONAL GRÃO VASCO

O Museu Nacional Grão Vasco possui um acervo que inclui obras de arte de diversa tipologia e cronologia. A coleção principal do Museu é constituída por um conjunto notável de pinturas de retábulo, provenientes da Catedral, de igrejas da região e de depósitos de outros museus, da autoria de Vasco Fernandes (c. 1475-1542), o Grão Vasco, de colaboradores e contemporâneos. O acervo inclui ainda objetos e suportes figurativos originalmente destinados a práticas litúrgicas (pintura, escultura, ourivesaria e marfins, do Românico ao Barroco), maioritariamente provenientes da Catedral e de igrejas da região, a que acrescem peças de arqueologia, uma coleção importante de pintura portuguesa dos séculos XIX e XX, exemplares de faiança portuguesa, porcelana oriental e mobiliário. A construção do Paço dos Três Escalões, com início a 6 de julho de 1593, no local do paço episcopal, deve-se à necessidade de criar na cidade um seminário ou um colégio para a formação do clero. Embora se desconheça a autoria do projeto, é legítimo apontar para uma origem castelhana, à semelhança do que sucedeu com o desenho da fachada da Catedral, encomendado alguns anos mais tarde a um arquiteto de Salamanca. O Museu Nacional Grão Vasco foi fundado a 16 de março de 1916, com o objetivo de preservar e valorizar o património histórico, artístico e arqueológico da região de Viseu, em especial as importantes pinturas da autoria de Vasco Fernandes. Fruto de aquisições, legados e doações, atualmente o acervo inclui obras de arte de diversa tipologia e de diversas épocas.


SOLAR DOS CABRAIS, CENTRO INTERPRETATATIVO “À DESCOBERTA DO NOVO MUNDO”, BELMONTE

O Centro Interpretativo “À Descoberta do Novo Mundo”, consiste num espaço museológico dedicado às descobertas marítimas e em especial à viagem de Pedro Álvares Cabral ao Brasil. Dividido em dois pisos, o museu de Belmonte, instalado no Solar dos Cabrais, contém 16 salas que retratam, de forma interativa e com recurso às novas tecnologias multimédia, toda a Epopeia dos Descobrimentos, desde a preparação da armada para a viagem à Índia até à chegada de Pedro Álvares Cabral ao Brasil, em 1500.

Projeto de Investigação PTDC/EGE-OGE/29755/2017 - Branding de 'Museus de Mar' de Portugal para um Ecossistema Competitivo e Sustentável: Modelo de Desenvolvimento de Públicos para Pequenos Museus. Créditos fotografias